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PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO DE ARTE: 4º BIMESTRE

Neste bimestre, as proposições didáticas contemplam Artes Visuais, Dança e Artes Integradas, por meio de vivências e práticas artísticas que envolvem a criação, a experimentação e a apreciação em Arte.

No decorrer das aulas, sugerimos que os alunos transitassem pela diversidade existente na sociedade e na Arte; explorassem as diversas paisagens que os cercam (sejam paisagens visuais, sejam paisagens sonoras); compreendessem que a Arte pode transformar e expandir os olhares e está presente em espaços não convencionais, como as ruas e nos próprios ambientes em que estamos inseridos; e explorassem diferentes emoções a partir da investigação e da criação de intervenções artísticas e instalações no meio ambiente, desenhos, composições, poesia e maquetes.

Durante todo o processo e a cada proposta apresentada, é importante considerar a avaliação como algo processual e individual, valorizando todo o percurso do processo criativo, o potencial criador e a liberdade de expressão do aluno.

Espera-se que o aluno, em seu trajeto, desenvolva um olhar crítico e sensível a respeito do mundo, compreendendo a presença da arte em diferentes âmbitos da vida, entendendo-a como produto da criação humana e, ainda, relacionando-a com o mundo à sua volta, com a sociedade e com o contexto escolar.

No início das aulas, sugere-se que sejam feitos diagnósticos com o objetivo de analisar os conhecimentos prévios da turma. Isso pode ser feito a partir de rodas de conversa, sensibilização e proposições didáticas individuais. Já ao final das aulas ou de cada etapa concluída, é interessante realizar pequenas exposições dos trabalhos e uma roda de conversa com os alunos, para que percebam como é possível chegar a produções tão distintas, interpretativas, reflexivas e pessoais em uma mesma proposta. Esses momentos são propícios para a troca de ideias e a interação entre os alunos; portanto, é possível e importante avaliar como interagem uns com outros e lidam com críticas.

Proposta avaliativa: Revisitando as produções

Sugerimos como avaliação bimestral registros de diferentes maneiras, utilizando desenhos, colagens, escrita, entre outros, com o intuito de que os alunos revisitem suas produções individuais e coletivas durante todo o percurso de aprendizagem da turma e de que sejam capazes de articular os conhecimentos abordados de diferentes formatos ao longo do bimestre, estabelecendo relações e identificando causas e consequências, ou seja, percebendo a influência de cada aprendizado para o próprio desenvolvimento.

Recomendamos que esses registros sejam apresentados ao final de cada sequência didática, bem como ao final do projeto integrador. É importante que eles sejam apresentados à turma, pois assim será possível avaliar tanto o registro como a forma de apresentação, a oratória, a desenvoltura para falar em público, a criatividade, entre outros aspectos.

Os registros deverão ter uma ordem cronológica e respeitar as sequências didáticas ou as etapas do projeto. Os alunos poderão coletá-los no Diário de Arte e, sempre que necessário, recorrer ao professor para se certificarem da data e da ordem dessas sequências.

Inicialmente, propõe-se que seja feito um registro coletivo, com auxílio do professor, para que os alunos se sintam confortáveis em criar esse novo tipo de registro como processo avaliativo. Explicar-lhes que esse registro servirá como um dos instrumentos avaliativos do bimestre. Deixar claro como será o processo, esclarecendo todas as dúvidas que aparecerem nesse momento.

Enfatizar que não se esqueçam de registrar as linguagens artísticas e os principais conteúdos abordados em cada sequência didática e no projeto.

Ao final, propor uma roda de conversa. Diante das produções, analisar e propor aos alunos as seguintes reflexões:

Durante o bimestre, quais foram as principais linguagens artísticas e os conteúdos abordados no trabalho com as sequências didáticas e o projeto integrador?

Espera-se que os alunos apontem as principais linguagens artísticas e os conteúdos abordados no decorrer das aulas e deem alguns exemplos para contextualizar a explicação. Não é necessário que dominem todo o vocabulário técnico, mas que, ao menos, consigam apontar palavras-chave.

Quais contribuições individuais e coletivas trouxemos para os encontros?

A partir da autoavaliação, espera-se que o aluno reflita sobre sua participação e sua contribuição nas aulas. Observar se os alunos contribuíram trazendo novas informações e dúvidas (se elas foram sanadas), bem como as facilidades e as dificuldades em cada tarefa, além de observar como cada um vê o próprio processo de ensino-aprendizagem.

Quais foram as sequências didáticas de que mais gostei? Por quê? Com quais propostas artísticas mais me identifiquei? Por quê?

Espera-se que o aluno reconheça e compartilhe suas preferências pessoais, suas facilidades e suas dificuldades no percurso de aprendizagem. É possível ampliar essas proposições de avaliação diante das experiências vividas com os alunos.

Outra reflexão bastante interessante é solicitar aos alunos que cada um escolha uma linguagem artística abordada durante o bimestre e indique o que mais gostaria de saber sobre essa linguagem e por quê.

Decidido o formato de registro dessas reflexões, organizar um momento para a turma conversar sobre a produção. Retomar com os alunos o percurso das sequências didáticas, explicitando como os aprendizados de uma aula possibilitaram o desenvolvimento das situações de aprendizagem seguintes, de modo que possam relacionar todos os temas trabalhados, reconhecendo a importância de cada conhecimento adquirido. Observar se os alunos são capazes de olhar retrospectivamente para as aulas, reconhecendo a contribuição de cada uma e a coesão entre elas, se respeitam a fala do colega e se conseguem se expressar de forma verbal e não verbal.

Por fim, salientamos que, durante o diálogo sobre a produção final, é importante que todos os alunos possam falar, expressando livremente suas opiniões e suas sugestões. A relação saudável entre alunos e professor e a troca de ideias em discussões coletivas possibilitam a reflexão e enriquecem o processo de ensino-aprendizagem e o trabalho em conjunto.

Com essa experiência, professor e aluno poderão desenvolver um olhar crítico sobre o trajeto que percorreram até momento, percebendo a atuação individual e do outro na construção do conhecimento.

Este material servirá também para que se avaliem todo o processo traçado e as estratégias adotadas para transmitir o conteúdo e desenvolver as habilidades objetivadas no começo do bimestre.

Ficha de Acompanhamento das Aprendizagens

Esta ficha sugerida é apenas uma das muitas possibilidades. É importante ter em mente que a avaliação não deve ser entendida como um fim em si mesma, mas como uma das muitas ferramentas a serviço de uma compreensão dos avanços e das necessidades de cada aluno, respeitando-se o período de aprendizagem de cada um.

LEGENDA

Total = TT

Em evolução = EE

Não desenvolvida = ND

Nome:

Turma:

Habilidades

TT

EE

ND

Anotações

(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).

(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.

(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.

(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da dança em sua história tradicional e contemporânea.

(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.

(EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.

(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.

(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.

Ficha de Acompanhamento Individual

A Ficha de Acompanhamento Individual é um instrumento de registro onde podemos verificar e avaliar de forma individual, contínua e diária, a evolução da aprendizagem. Ela serve para que nós, professores, possamos acompanhar o progresso de cada um de nossos alunos.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio a Leitura e Escrita: PRALER. Brasília, DF: FNDE, 2007. Caderno de Teoria e Prática 6: Avaliação e projetos na sala de aula. p. 20.

LEGENDA

Total = TT

Em evolução = EE

Não desenvolvida = ND

Nome:

Turma:

Avaliação das aprendizagens

Objetivos da aprendizagem

Aluno

Professor

Comunidade

Quais são as potencialidades do aluno?

Quais são as limitações do aluno?

Quais estratégias de ensino-aprendizagem funcionaram bem ao longo do bimestre?

Houve necessidade de reorientar estratégias durante o processo?

Houve envolvimento da comunidade no processo de ensino-aprendizagem?

Criar, apresentar e fruir breves esboços arquitetônicos a partir das observações do espaço escolar e de seu entorno.

Propiciar um novo olhar e despertar a percepção dos alunos para os problemas de mobilidade decorrentes da falta de planejamento arquitetônico adequado, bem como pensar em soluções para esses problemas.

Despertar nos alunos o desejo de colaborar para a construção de espaços acessíveis a todos, tornando assim a sociedade mais democrática e inclusiva.

Fruir e criar movimentos dançados e motivar processos de criação do movimento inspirados nos princípios da dança moderna e da dança contemporânea, privilegiando diversidade dos corpos e as inúmeras possibilidades de movimento.

Potencializar a criação corporal, tendo como referência a mímica do movimento dos elementos da natureza (água, terra, fogo e ar) e de movimentos comuns do ser humano no cotidiano (andar, correr, parar, levantar, deitar, pular, entre outros).

Vivenciar na prática possibilidades de filmar utilizando recursos tecnológicos do dia a dia (celular, por exemplo) a partir de coreografias elaboradas pelos alunos.

Experimentar a arte como intervenção urbana no espaço escolar.

Construir uma narrativa destinada a intervenções e/ou instalações artísticas a partir de questões levantadas pelos próprios participantes.

Criar relações entre as linguagens artísticas.

Construir uma narrativa a partir de atividades desenvolvidas ao longo de um período de tempo.

Conhecer diferentes formas de produções audiovisuais.

Desenvolvimento de competências gerais e específicas

Competências gerais

TT

EE

ND

Anotações

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Competências específicas

TT

EE

ND

Anotações

2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercício, produções, intervenções e apresentações artísticas.

8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

Valores e atitudes

TT

EE

ND

Anotações

Demostrou interesse e participou das aulas e atividades.

Propôs análises e criou soluções para os problemas apresentados.

Valorizou diferentes manifestações culturais e práticas artísticas.

Partilhou informações, experiências, ideias e sentimentos.

Exerceu protagonismo e respeito ao lidar com os meios digitais.

Demostrou interesse e exerceu atitudes relacionadas à prática da cidadania.

Argumentou de forma ética.

Respeitou sua saúde física e emocional, assim como o sentimento dos colegas.

Exercitou empatia e valorizou a diversidade.

Agiu com autonomia e responsabilidade de acordo com princípios éticos.